Apesar de viverem em um país tropical, com grande diversidade de frutas, legumes e verduras, os brasileiros não consomem esses alimentos como deveriam. Dados do Ministério da Saúde mostram que a participação de frutas, legumes e verduras no total da dieta das famílias brasileiras, independentemente da faixa de renda, é baixa e varia de 3% a 4%. Para que esses alimentos possam contribuir para prevenção de doenças crônicas, o consumo mínimo recomendado pelo ministério é de 400 gramas por dia, considerando-se uma dieta de duas mil calorias. Isso significa aumentar em pelo menos três vezes o consumo médio atual da população. Tais alimentos são ricos em fibra alimentar, minerais e diferentes tipos de vitaminas, como os carotenóides, precursores da vitamina A que protege contra catarata e outras doenças da visão, além de auxiliar na imunidade do organismo.
O consumo regular da variedade desses alimentos, combinados com outros ricos em carboidratos pouco processados, oferece garantia contra a deficiência da maioria das vitaminas e minerais e aumenta a resistência às infecções. Estudos científicos comprovam que uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras está associada ao menor risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, acidente vascular cerebral, câncer) e à manutenção do peso adequado. Esses alimentos também são protetores do organismo contra as doenças pulmonares crônicas e obstrutivas, incluindo a asma e a bronquite. O ideal do consumo para as famílias brasileiras é de pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
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